Um Natal sem fio e movido a aplicativos

O Natal tecnológico de 2015 é sem fio, minimalista e movido a aplicativos. À medida que a tecnologia se torna preponderante no dia a dia, mais as pessoas querem simplicidade na hora de usar seus aparelhos e levá-los para aonde quiserem. De um robô de brinquedo inspirado no novo "Star Wars" até óculos de realidade virtual que fazem o usuário mergulhar em novos mundos, todas as sugestões de presentes selecionadas pelo Valor refletem essas tendências.

Alguns aplicativos ganharam as manchetes neste ano ao oferecer novas formas de executar tarefas antigas, caso do Uber. De maneira muito menos polêmica, esses softwares também estão sendo usados para controlar dispositivos domésticos. A Hue Go, um sistema de iluminação da Philips que lembra uma tigela, pode ser acionado pelo tablet ou celular. O usuário leva o aparelho para o cômodo que quiser e consegue simular ambientes de acordo com seu humor. Por exemplo, o efeito do pôr do sol.

Foi-se o tempo em que quanto mais botões tinha um aparelho, melhor ele era. A Ultimate Ears Boom, uma caixa de som sem fio da Logitech, tem só os comandos básicos, como ligar/desligar e volume. Conectá-la a um celular ou tablet também é fácil. Como na maioria dos equipamentos com tecnologia Bluetooth, o próprio aparelho identifica os dispositivos compatíveis ao redor e estabelece a conexão. Quem quiser dar uma festa no fim do ano, pode ligar mais de uma caixa ao mesmo tempo sem grande dificuldade.

A série de TVs Android da Sony não é móvel como as demais sugestões da lista, mas obedece aos critérios de simplicidade e interação com aplicativos e dispositivos móveis. O controle remoto é bem menor que os convencionais e conta com um trackpad - uma superfície sensível ao toque muito comum nos notebooks. Mas a principal novidade é o uso do sistema operacional Android, o software do Google presente em 80% dos smartphones do mundo.

Os celulares com acesso à internet, aliás, continuam sendo um objeto de desejo. No terceiro trimestre, o número de brasileiros com smartphones chegou a 76,1 milhões, segundo a Nielsen Ibope. Com isso, 61% dos usuários de celular no país - eles são cerca de 125 milhões - contam com um smartphone. Com tanta procura, os fabricantes têm buscado maneiras de diferenciar seus produtos. A Motorola investiu na durabilidade - o aparelho Moto X Force tem uma tela de cinco camadas, que absorve melhor o impacto de uma queda. Bom para quem, em época de crise, pretende passar mais tempo sem trocar de aparelho.

Para não ficar sem carga no celular, a sugestão é comprar uma bateria externa. A MiPower e a ZenPower, respectivamente das asiáticas Xiaomi e Asus, são capazes de fazer entre três e quatro recargas completas.

Ao redor dos celulares os fabricantes estão construindo uma nova categoria de produtos: os computadores de vestir, como relógios e pulseiras digitais. O problema é que, até agora, a maioria deles era desajeitada. A centenária marca suíça Tag Heuer ingressou nesse mercado com um aparelho que combina a aparência clássica dos relógios de luxo com os recursos "high tech" da nova categoria.

Do pulso para os olhos, a Samsung lançou o Gear VR, seus óculos de realidade virtual. Trata-se de um dispositivo de plástico no qual se acoplam alguns modelos de celular da marca coreana. Com movimentos de cabeça, dá para ter experiências virtuais diversas, que vão de dar uma palestra a um auditório lotado a ver um espetáculo do Cirque Du Soleil como se estivesse ao vivo.

 

Fonte: Gustavo Brigatto e João Luiz Rosa – Valor Econômico

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